Um dos principais problemas das grandes e pequenas cidades brasileiras é a poluição sonora, que deveria ser tratada como questão de saúde pública, como determina uma Resolução do CONAMA, lá da década de 90, quando não existia a praga urbana chamada som automotivo. Como tudo que é ruim evolui, deixou de ser um mero ‘som automotivo’, passou a ser ‘paredão de som’, em algumas cidades do Brasil, chamam de ‘carros tunados’. Em um texto de 2013, já falei dessa Resolução do CONAMA, a Resolução N° 002/1990 que considera que o som excessivo é uma séria ameaça à saúde, ao bem-estar público e a qualidade de vida.

   Vinte quatro anos depois da Resolução 002/90 do CONAMA, o Brasil vive seu pior momento na questão da poluição sonora, carros que são transformados em máquinas de fazer barulho, lojas e super mercados que vendem equipamentos de som, cuja potência é tão alta que deveriam existir apenas em clubes e boates, nunca em residências.  Casas que perdem a função social de ‘local de moradia e descanso’ e viram clubes durante a semana e finais de semana; ruas que perdem a função social de local de moradia e viram bares a céu aberto. Continuar Lendo →